quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Imprensa e jornais periódicos de Vagos

A. Zagalo dos Santos, Imprensa periódica do distrito de Aveiro, in Arquivo do Distrito de Aveiro, vol. IX, 1943, pp. 121-158








Jornal A COMARCA
O Dr. Vasco Rocha, em 1921, publicou dois ou três números.

Jornal CONCELHO DE VAGOS
Defendendo a política republicana, apareceu em 1919, sendo um dos seus diretores Manuel Brito Pereira de Resende. Saiu da Tipografia Social, de Ílhavo. Manuel de Almeida Teixeira também o dirigiu.

Jornal CORREIO DE VAGOS
Para combater a política progressista do «Jornal de Vagos», começou a sua publicação em 1907, saindo da tip. local de João Pereira, natural de Aveiro. Mais tarde, passou a ser impresso na de Augusto Maia, que era de Vagos. Entre os seus diretores, falaremos do farmacêutico Edmundo Rosa. Sob a sua direção defendeu a política regeneradora. Na República, defendeu primeiro a política do partido do Dr. António José de Almeida (evolucionista) e a de Sidónio Pais, durante a sua curta ditadura. Foi também paladino da religião católica e teve larga influência na política local.


Jornal ECO DE VAGOS
Começou a sua publicação em 1899, mudando pouco depois, para JORNAL DE VAGOS, e com este cabeçalho viveu até 1915 ou 16. Durante a Monarquia, serviu a política progressista e, na vigência da República, o partido democrático. (Partido Republicano Português). No primeiro período, vários diretores o orientaram, podendo mencionar-se o Dr. Machado, de Ílhavo; o Dr. Aurélio Marques Mano e António Carlos Vidal. No segundo período, foram seus diretores os Drs. Vasco Rocha e Raul Antero Corrêa e António Vidal (filho) e como adm. João António de Morais Sarmento. Foi o jornal que primeiro apareceu em Vagos e o que mais larga influência teve. Foi impresso, primeiramente, na tipografia local de José Maia, depois na de seu sobrinho Augusto Maia. Mais tarde, saiu de uma tipografia que era propriedade do, ao tempo, Conservador do Registo Predial, Dr. José Rodrigues Sobreiro, e por fim de uma tipografia, em Aveiro, do Largo do Espírito Santo. 

Jornal ECO DE VAGOS
Foi seu diretor Fernando Silva e por fim Duarte da Rocha Vidal. Defendeu a política republicano regionalista. Era quinzenário. Por causa das Festas da Senhora de Vagos, abriu-se conflito entre os párocos de Cantanhede e o de Vagos, sendo este jornal a favor do primeiro. Como a campanha fosse rude, o prelado da diocese, para pôr ponto final na conversa, transferiu o segundo. Foi primeiramente impresso na Tipografia Universal de Aveiro e por último na «Beira Mar» de Ílhavo. Não sabemos a data do seu aparecimento.

JORNAL DE VAGOS
Em fins de 1898 ou princípios de 99 começou o combate pelos progressistas do concelho e viveu até à proclamação da República. Nessa data, orientadores e colaboradores abandonaram a política e mataram o jornal.

Jornal O LÁ
Julgamos que, com este título, se publicou quando o «Jornal de Vagos», um semanário. independente dirigido pelo seu proprietário A. M. Marques Vidal. Teve vida curta.

Jornal A ORDEM
Jornal republicano democrático, que o Dr. Vasco Rocha dirigiu. Foi seu editor Artur Trindade. Publicou-se de 22 de Junho a 5 de Julho de 1914. Tip. Social de Procópio de Oliveira − Ílhavo. 

Jornal PYRILAMPO
Em Soza, do concelho de Vagos, há informação que se publicaram, nos fins do séc. 19, três números de deste jornal.

O POVO DE VAGOS
Semanário republicano, que o Dr. Vasco Rocha dirigiu de 15 de Maio a 24 de Julho de 1915.
Tip. a vapor «Silva» − de Aveiro.

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