Contém informação sobre a Paróquia e Freguesia de Santo António de Vagos.
Consulta para a história da freguesia:
-Dicionário Chorográfico de Portugal Continental e Insular de Américo Costa editado em 1943, citando os lugares pertencentes à Vila de Vagos: Corgo do Seixo, Lameiro do Mar, Lameiro da Serra, Quintã e Lomba, pertencentes a esta freguesia e que cita a Chorografia Portuguesa do Pe. António Carvalho da Costa de 1708.
-O Districto de Aveiro de Marques Gomes editado em 1877 (p.306-308), dando informação sobre Vagos: "Freguesia de 170 fogos e 423 habitantes situada a 1 quilometro a E. de um grande areal da parte sul da ria de Aveiro a 12 quilometros da capital de Distrito; o orago é São Tiago e o prior João de Miranda Ascenso. É Vila e cabeça de Concelho do mesmo nome. Era dos condes de Aveiras. Pertenceu até 1853 ao concelho de Soza. Tinha juiz ordinário, vereadores, dois tabeliães do judicial e notas e uma companhia de ordenanças.
Informa sobre a lenda do Santuário de Nossa Senhora de Vagos, sendo "tradição que, naufragando junto à Vagueira um navio francês, o capitão apenas pode salvar uma imagem de Nossa Senhora que trazia a bordo, e que escondeu numa mata que distava uma légua do mar. Partiu então para a Vila de Esgueira, terra que lhe ficava mais próxima, onde deu parte do sucedido ao pároco. Voltando ambos com outra muita gente à mata, não encontraram a imagem. Estando D. Sancho I em Viseu, lhe apareceu em sonhos a Virgem, mandando que lhe edificasse casa no sitio onde se escondia. O monarca mandou logo levantar a sumptuosa ermida e perto dela uma torre para reparo e defesa dos que a visitassem. Em 1700 ainda existiam as quatro paredes da torre com 60 palmos de altura fora das areias, mostrando fosso que fazia dentro ter enterrado outro tanto."
Informa sobre São Romão, "couto e sede de uma igreja paroquial que já existia nos começos da monarquia. D. Sancho doou-o a D. João Fernandes e D. Fernando João, filho deste, o doou ao Santuário de Nossa Senhora de Vagos em 1202, passando depois para o asceteiro de Grijó."
Referencia os Marqueses de Vagos: 1835-12-17 - D. Maria José da Silva Tello de Menezes Côrte Real; e 1863-12-28 - José Tello da Silva e Menezes Côrte Real.
- O Dicionário Antigo e Moderno de Pinho Leal editado em 1882 (p.28-35), onde informa que o concelho compreende apenas três freguesias - Covão do Lobo, Soza e Vagos com 2.530 fogos.
Refere que há uma ermida dedicada a Santo André que, segundo a tradução, foi igreja de um hospício dos templários. A ponte sobre o rio Boco que liga Vagos a Ílhavo foi iniciada a construção em 1872-01-02, projeto do Engenheiro Silvério Augusto Pereira da Silva, pioneira na sua construção mista de ferro e madeira, apropriada ao terreno, sendo inaugurada em 1873-08-27, sendo enviada pela Direção de Obras do Distrito à Exposição de Filadélfia o seu modelo e estudo, onde recebeu grande elogio .
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