Vagos na Chorografia Portuguesa, volume II

Pe Antonio Carvalho da Costa, 1708

Na sua Chorografia Portuguesa, na p.110 descreve o termo de Aveiro, referindo que São Romão foi sede de uma igreja paroquial com 86 vizinhos e compreendia ao tempo os lugares da Quintã, Rio Tinto, Moutas, Ponte de Bagos, Sanchequias, Cabecinhas, Parada de Cima, Ervedal e Santo André. Na p.71 faz referência a um celeiro de São Romão.

Memórias Históricas de São Romão de Vagos

António Capão, 2000

Contém informação sobre a hipotética Carta de Couto dada por D Sancho I á Vila de São Romão  a D João Fernandes,  que será  uma doação de 1190 e informação sobre o foral dado por D Manuel I á Vila de Sorães (hoje Santa Catarina) em 16 de Fevereiro de 1514, referindo Sã Romãao sobre os Montados a informar que nã leuara coyma.

Cronologia:

1190 - Doação que fizeram D Fernando João e sua mulher D Maria Mendes á Ermida de Santa Maria de Vagos da Vila de São Romão  com as suas igrejas e todo o seu couto, montes e fontes e mais pertenças.

Foi antiga sede de uma Igreja paroquial entre os séculos X e XI com 86 vizinhos. É um dos mais antigos lugares da paróquia de Vagos, hoje incorporado desde 29 de Junho de 1956 na paróquia de Santo André de Vagos, que se teve autonomia de freguesia civil em 4 de Outubro de 1985.

Lugares de Fé - Apresentação do Projeto

Vagos é um espaço de peregrinação e devoção, ao qual milhares de pessoas acedem todos os anos. O Santuário de Nossa Senhora de Vagos tem as suas raízes firmemente presas ao século XIII onde as várias lendas e documentos históricos ajudam a perpetuar um culto que, ainda hoje, se manifesta com toda a força. Mas há muito mais para conhecer além do santuário. Das mais modestas capelas, às mais antigas igrejas paroquiais, na vila de Vagos e na vizinha Soza, há muitas lendas, imagens e histórias para descobrir. Um destino diferente para quem gosta de arte sacra e de conhecer a história religiosa dos espaços que visita.